Tipos, Importância do Diagnóstico e Tratamentos Modernos

A dor é um dos principais motivos que levam uma pessoa a procurar ajuda médica.
Mas a dor não é toda igual — e identificar corretamente o tipo de dor é o primeiro passo para um tratamento eficaz.

Na nossa prática clínica, atuamos para entender a dor em sua origem, reconhecer seus mecanismos e oferecer as melhores estratégias de tratamento, baseadas em ciência, inovação e humanidade.

Os Tipos de Dor e Suas Causas

  1. Dor Nociceptiva
    É a dor causada por lesões em tecidos (músculos, ossos, pele, articulações).
    Ocorre quando o organismo identifica um dano e gera uma resposta protetora.
    Exemplos comuns:
    • Fraturas ósseas
    • Entorses e lesões ligamentares
    • Inflamações agudas (tendinites, bursites)
    • Dor pós-operatória imediata

Essa dor é localizada, proporcional ao estímulo e geralmente melhora com a recuperação do tecido lesionado.

  1. Dor Neuropática
    Surge quando há lesão ou mau funcionamento dos nervos ou da medula espinhal.
    Aqui, a dor é consequência direta da falha nos “fios elétricos” que transmitem as sensações.
    Exemplos:
    • Herpes-zoster (cobreiro)
    • Dor do membro fantasma (após amputação)
    • Neuralgia do trigêmeo (dor facial intensa)
    • Radiculopatia (compressão de raiz nervosa na coluna)
    • Síndrome da boca ardida (sensação dolorosa sem lesão visível)
    • Síndrome complexa regional tipo 1 e 2 (dor severa e desproporcional após traumas)

Essa dor é em choque, queimação, formigamento e pode persistir mesmo sem estímulo aparente.

  1. Dor Nociplástica
    Aqui, não há dano visível nos tecidos ou nos nervos, mas o cérebro interpreta estímulos normais como dolorosos.
    É uma dor de sensibilização do sistema nervoso.

Exemplos:
• Fibromialgia
• Síndrome do intestino irritável
• Dispepsia funcional (desconforto gástrico sem lesão)

Pacientes com dor nociplástica geralmente apresentam dores difusas, fadiga, distúrbios do sono e alteração na qualidade de vida.

  1. Dor Mista
    Combinação de mecanismos nociceptivos e neuropáticos.
    É a forma mais complexa de dor crônica.

Exemplos:
• Dor oncológica (lesão tumoral + compressão nervosa)
• Lombalgia crônica
• Cervicalgia complicada
• Síndrome pós-laminectomia (dor persistente após cirurgia de coluna)
• Cefalalgias crônicas (enxaqueca refratária)

Esses pacientes precisam de abordagens integradas, pois diferentes mecanismos de dor atuam simultaneamente.

Dor Aguda vs Dor Crônica

Dor Aguda:
É a dor de início recente, com causa identificável (trauma, infecção, cirurgia).
Serve como um sinal de proteção, alertando que algo precisa de atenção.
Quando tratada corretamente, é temporária e se resolve com a cicatrização do dano.

Dor Crônica:
É a dor que persiste além do tempo normal de cura (geralmente acima de 3 meses).
Ela perde sua função de proteção e passa a ser uma doença em si, causando:
• Alterações emocionais (ansiedade, depressão)
• Distúrbios do sono
• Redução da qualidade de vida
• Alterações nas vias funcionais do cérebro

A dor crônica não pode ser tratada como uma dor comum — ela exige uma abordagem específica, multidisciplinar e inovadora.

A Importância de Avaliar a Dor Crônica com um Neurocirurgião Especialista

  1. Experiência em Dor Crônica Complexa
    O manejo da dor crônica exige mais do que prescrever medicamentos.
    Envolve conhecer a fisiopatologia da dor, entender os mecanismos neurológicos e aplicar terapias que atuem na origem do problema.
  2. Exame Especializado e Diagnóstico Preciso
    Com uma avaliação neurológica aprofundada e exames específicos, é possível determinar:
    • Se a dor é de origem nervosa, articular, muscular ou cerebral
    • Se há compressões, inflamações, ou alterações do sistema nervoso central
  3. A Dor é um Sinal Neurológico
    Toda dor, mesmo a muscular ou articular, é processada no cérebro.
    Lesões nos nervos, na medula ou alterações no processamento cerebral estão frequentemente presentes em dores crônicas.
  4. Dor Crônica Altera o Funcionamento do Cérebro
    Pesquisas mostram que a dor crônica reprograma regiões cerebrais ligadas à memória, emoção e movimento.
    Por isso, tratar a dor crônica é tratar também a saúde mental e funcional do paciente.
  5. Visão Global do Paciente
    Tratamos o paciente de forma integral, considerando:
    • Aspectos psicológicos (ansiedade, depressão)
    • Padrões de sono
    • Reabilitação física e funcional
    • Estado nutricional e metabólico

A dor crônica não atinge apenas um local — ela atinge a vida como um todo.

  1. Tratamentos Inovadores e Personalizados
    Oferecemos terapias modernas para dor crônica como:
    • Bloqueios guiados por ultrassom
    • Radiofrequência convencional e pulsada
    • Hidrodissecção de nervos
    • Terapias regenerativas (PRP, ácido hialurônico)
    • Neuromodulação com toxina botulínica
    • Procedimentos minimamente invasivos e neurocirurgias especializadas

Nosso objetivo é restaurar sua qualidade de vida, atuando na causa do problema e não apenas mascarando os sintomas.

Conclusão

Conviver com dor crônica não é normal.
Seja dor de cabeça, dor na coluna, dor nos nervos ou dor generalizada, existe tratamento — e existe esperança.

Aqui, você será avaliado de forma completa, com seriedade, tecnologia de ponta e humanização.
Vamos juntos encontrar a solução para sua dor.

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Eu e minha equipe estamos prontos para cuidar de você.

Dr. Leonardo Corrêa
Neurocirurgião – Especialista em Coluna, Crânio e Nervos
CRM/MA: 7862

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